Afinal onde foram parar os encontros?
Olho em minha volta e naufrago em meio a desencontros.
São barcos à deriva com velas e sem ventos.
Ventos que sopram sem velas para acolhê-los.
Braços que querem nadar e não chegam a rios ou mares.
Abraços que não encontram destino.
Navios cheios de passageiros cegos, surdos e mudos. Autistas!
Viajantes desejando partir não encontram suas embarcações.
Canoas sem remos e remos sem remadores.
Malas e sacolas sem donos jogadas no cais...
Afinal, onde foram parar os encontros?
Olho em minha volta e naufrago em meio a desencontros.
São barcos à deriva com velas e sem ventos.
Ventos que sopram sem velas para acolhê-los.
Braços que querem nadar e não chegam a rios ou mares.
Abraços que não encontram destino.
Navios cheios de passageiros cegos, surdos e mudos. Autistas!
Viajantes desejando partir não encontram suas embarcações.
Canoas sem remos e remos sem remadores.
Malas e sacolas sem donos jogadas no cais...
Afinal, onde foram parar os encontros?
Um comentário:
Gosto muito desse poema pq me faz lembrar o filme "Encontros e Desencontros", cujo título original é "Lost in Translation". Uma obra de Sofia Coppola sem muitas pretensões, mas que é muito feliz no que se propõe a fazer. O final da película só não é "lugar comumum" pq termina onde terminou, sem desdobramento, sem mais dizeres explícitos. Encontrar-se através dos desencontros!
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