quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Bahia vende São João, ai, ai, ai...

Nada contra os orgãos de turismo do Estado. Eles têm que ter criatividade, mas vamos com calma. Criatividade sem bom senso e estudo realista de viabilidade é sinal de perigo. Conheço pouco o interior do Estado, é verdade. Em parte pela dificuldade de percorrê-lo em tempo hábil. A escassez e má condição das estradas torna os mais simples passeios muito demorados. Em parte por comodismo mesmo. Mas isto não me impede de saber as reais condições de tais locais no que se refere a hotelaria, restaurantes, entretenimento, higiene, etc, sem falar na temeridade de trilhar suas estradas, seja por segurança de qualidade de pavimentação e sinalização, seja pela ameaça de assaltos. Me pergunto: será que as 475 localidade que se anuncia para os festejos juninos passaram por tão intenso desenvolvimento e eu não soube? Como será que paulistas, mineiros, gauchos e que tais vão encarar HORAS de estrada após chegar de vôo já exaustivo? Onde irão irão fazer as paradas necessárias no percurso?
Onde se hospedarão em municípios como Aiquara, Banzaê, Cafarnaum e afins? Como estarão equipados os municípios no que diz respeito a alimentos e bebidas? Que roupas de cama, colchões e travasseiros encontrarão e como se manterão ocupados fora das horas do forró? E, aliás, que categoria de forró encontrarão por aí? Que medo!!!

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"Se alguém cruzar seu caminho, não pergunte de onde veio, e sim para onde vai, para ver se podem ir juntos" frase de meu pai, simplificado de algo que leu de Nietsche.



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